Roma, a Cidade Eterna, é um destino repleto de história, cultura e espiritualidade. Suas igrejas, muitas vezes verdadeiros tesouros artísticos, são uma parada obrigatória para quem visita a capital italiana. Aqui estão cinco igrejas imperdíveis que vão enriquecer sua experiência em Roma.
Quanto custam os locais que falaremos no texto?
Ninguém merece ler blog que esconde a informação no meio de um longo texto, né? Por isso, aqui estão os valores atualizados das entradas para cada igreja, tanto na moeda local (euro) quanto em reais com base na cotação de hoje (R$ 5,30):
- Basílica de São Pedro: Entrada gratuita para a basílica; €10 (R$ 53,00) para subir à cúpula.
- Basílica de Santa Maria Maior: Entrada gratuita.
- Basílica de São João de Latrão: Entrada gratuita; museu anexo €5 (R$ 26,50).
- Basílica de São Paulo Extramuros: Entrada gratuita; claustro €4 (R$ 21,20).
- Igreja de Santo Inácio de Loyola: Entrada gratuita.
Qual é a moeda da Itália e qual cotação pegamos?
A moeda oficial na Itália é o euro (€). Para este texto, consideramos a cotação de R$ 5,30 por euro. Vale lembrar que a taxa pode variar, então é sempre bom checar antes de viajar.
Horário dos locais:
- Basílica de São Pedro: 07h00 às 19h00 (diariamente).
- Basílica de Santa Maria Maior: 07h00 às 18h45 (diariamente).
- Basílica de São João de Latrão: 07h00 às 18h30 (diariamente).
- Basílica de São Paulo Extramuros: 07h00 às 18h30 (diariamente).
- Igreja de Santo Inácio de Loyola: 07h30 às 19h00 (diariamente).
BASÍLICA DE SÃO PEDRO
A Basílica de São Pedro, localizada na Cidade do Vaticano, é não apenas um dos destinos religiosos mais visitados do mundo, mas também um dos maiores símbolos da fé católica e da arte renascentista. Sua construção teve início em 1506, sob ordem do Papa Júlio II, e foi concluída em 1626, após mais de um século de trabalhos que envolveram alguns dos maiores gênios da arquitetura e da arte mundial, como Bramante, Rafael, Michelangelo e Bernini.
Erguida sobre o local que, segundo a tradição, abriga o túmulo de São Pedro, o primeiro Papa, a basílica é um monumento de devoção, história e beleza. O interior impressiona não só pela grandiosidade, mas também pela quantidade e qualidade das obras de arte. Logo na entrada, é impossível não se emocionar diante da “Pietà” de Michelangelo, uma escultura em mármore que retrata a Virgem Maria segurando o corpo de Cristo, considerada uma das maiores obras-primas da história da humanidade.
O altar principal está localizado diretamente sobre o suposto túmulo de São Pedro e é coroado pelo imponente Baldacchino de Bernini, uma estrutura barroca de bronze com quase 30 metros de altura. A cúpula projetada por Michelangelo é outro destaque absoluto — subir os mais de 500 degraus (ou parte deles de elevador) leva o visitante a uma das vistas panorâmicas mais impressionantes de Roma, abrangendo não só o Vaticano, mas também grande parte da cidade eterna.
O que eu encontrei em minha visita por lá?
Minha visita à Basílica de São Pedro foi inesquecível. Cheguei cedo para evitar filas e aproveitei a tranquilidade para explorar cada canto da igreja. A subida à cúpula foi desafiadora, mas a vista panorâmica compensou cada degrau. Recomendo usar calçados confortáveis e reservar algumas horas para explorar não apenas a basílica, mas também a Praça de São Pedro.
BASÍLICA DE SANTA MARIA MAIOR
A Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas papais de Roma e a maior igreja do mundo dedicada à Virgem Maria. Sua fundação remonta ao século V, após o Concílio de Éfeso, que em 431 declarou oficialmente Maria como Mãe de Deus. A basílica combina elementos arquitetônicos de diferentes períodos — do paleocristão ao barroco —, tornando-se uma verdadeira cápsula do tempo da história da arte sacra.
Seu interior é um verdadeiro tesouro artístico. Os mosaicos bizantinos do século V, que adornam tanto a nave quanto o arco triunfal e o ábside, são considerados dos mais antigos e bem preservados de Roma, representando cenas da vida de Maria e de Cristo. Esses mosaicos não são apenas decorativos, mas também verdadeiros documentos visuais que expressam a teologia e a espiritualidade da época.
Outro elemento de enorme valor histórico é o teto da basílica, decorado com o primeiro ouro trazido das Américas, doado pelos Reis Católicos da Espanha após as viagens de Cristóvão Colombo. Esse detalhe conecta a basílica diretamente aos grandes acontecimentos da história mundial.
O que eu encontrei em minha visita por lá?
Ao entrar na Basílica de Santa Maria Maior, fiquei encantado com a beleza dos mosaicos e a atmosfera serena. Recomendo dedicar tempo para observar os detalhes da decoração e visitar a cripta, onde estão relíquias que, segundo a tradição, incluem partes do berço de Jesus.
BASÍLICA DE SÃO JOÃO DE LATRÃO
Conhecida como “A Mãe de Todas as Igrejas”, a Basílica de São João de Latrão não é apenas a catedral de Roma, mas também a igreja mais importante da cristandade, superando até mesmo a Basílica de São Pedro em importância hierárquica. Ela foi a primeira igreja oficial construída após a legalização do Cristianismo no Império Romano, inaugurada em 324 d.C. pelo imperador Constantino.
Ao longo dos séculos, passou por múltiplas reformas e reconstruções, cada uma deixando sua marca no edifício. O interior da basílica impressiona pela monumentalidade e pela riqueza artística. Destacam-se as enormes estátuas dos doze apóstolos, esculpidas no século XVIII, cada uma com mais de 4 metros de altura, representando a solidez da fé e a autoridade apostólica.
O mosaico do ábside, que data do século XIII, é outro ponto de destaque, representando o Cristo triunfante, rodeado por símbolos e figuras da tradição cristã, com detalhes dourados que brilham à luz natural.
O claustro da basílica é considerado um dos mais belos de Roma, um espaço de tranquilidade com colunas espiraladas ricamente ornamentadas e pequenos jardins internos, que oferecem um respiro silencioso no meio da agitação urbana.
O que eu encontrei em minha visita por lá?
Explorar a Basílica de São João de Latrão foi uma experiência única. Fiquei especialmente impressionado com o baldaquino sobre o altar principal e com o claustro, que oferece um momento de tranquilidade em meio à agitação da cidade. Vale a pena visitar também o batistério, um dos mais antigos de Roma.
BASÍLICA DE SÃO PAULO EXTRAMUROS
A Basílica de São Paulo Extramuros é uma das maiores e mais impressionantes igrejas de Roma. Construída sobre o túmulo do apóstolo Paulo, é um dos locais mais importantes de peregrinação cristã. Seu interior é marcado por colunas imponentes, mosaicos dourados que representam Cristo e os apóstolos, e um belíssimo claustro medieval. A basílica também possui medalhões com retratos de todos os papas, desde São Pedro até o atual.
O que eu encontrei em minha visita por lá?
Visitar a Basílica de São Paulo Extramuros foi como entrar em um oásis de paz. O claustro é incrivelmente bonito e proporciona uma experiência de introspecção. Minha dica é explorar os mosaicos da fachada e reservar tempo para apreciar o jardim ao redor da igreja.
IGREJA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA
Escondida no centro de Roma, a Igreja de Santo Inácio de Loyola é um exemplo impressionante do barroco italiano. Inaugurada em 1626, a igreja foi dedicada ao fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio. Seu maior destaque é o teto pintado por Andrea Pozzo, que usa técnicas de ilusionismo para criar a impressão de uma cúpula inexistente. A arquitetura e a decoração interna são riquíssimas, com altares elaborados e detalhes dourados que refletem a riqueza do barroco romano.
O que eu encontrei em minha visita por lá?
A experiência na Igreja de Santo Inácio de Loyola foi surpreendente. Passei bons minutos admirando o teto pintado, que é uma verdadeira obra-prima. Recomendo visitar durante o horário menos movimentado para aproveitar a tranquilidade e captar os detalhes artísticos.
Estas cinco igrejas representam a diversidade e a beleza da herança cultural e espiritual de Roma. Qual delas você planeja visitar primeiro?
POR FIM
Esse relato é 100% baseado na minha experiência e nas coisas que eu conheci por lá. Ninguém melhor para lhe dizer como é, do que quem foi, não é?
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