Sobre a Bolívia (e El Alto), leia também
Ou, quer ler tudo sobre a Bolívia?
No post de hoje vamos falar um pouco mais sobre a Feira de El Alto considerada a maior feira de rua do nosso continente
Quanto custam os locais que falaremos no texto?
Ninguém merece ler blog que esconde a informação no meio de um longo texto né? Por isso, aqui vão os valores em Soles (a moeda peruana) que eu paguei em julho de 2023 e a conversão em real.
Feira de El Alto: gratuita, você só vai gastar se comprar alguma coisa.
Qual a moeda da Bolívia e qual cotação pegamos?
A moeda oficial na Bolívia em 2023 é o Boliviano (era chamado de Peso Boliviano até pouco tempo atrás). Nós optamos por fazer a troca de dinheiro através da Western Union, um sistema financeiro que tem nos servido bastante enquanto estou digitando este texto.
Fizemos a “troca” do dinheiro no dia 18 de junho de 2023 e pegamos uma cotação de 1 real para 1,30 boliviano. Ou seja, todo valor que vemos aqui na Bolívia precisa ser dividido por 0,7.
Alguns exemplos:
10 bolivianos equivalem a R$ 7,70.
70 bolivianos equivalem a R$ 53,84.
35 bolivianos equivalem a R$ 26,92.
Então, sempre que vamos ao mercado ou encontramos algum produto aqui na Bolívia, dividimos o valor que encontramos por 1,3.
Horário dos locais:
Feira de El Alto: a feira acontece as quintas-feiras e aos domingos. Das 9h as 17h.
FEIRA DE EL ALTO
Confesso que só conheci a feira de El Alto após alguns dias morando em La Paz. Não estava nos meus planos visitar El Alto, famosa por sua desigualdade social e por ser uma das cidades mais violentas da América Latina.
No entanto, conversando com meu vizinho, ele me incentivou fortemente a ir até lá. Segundo ele, eu encontraria de tudo a preços variados. “Na última vez que fui com meu filho, até hélices de helicóptero estavam à venda.” Essa afirmação me intrigou: como assim, hélices de helicópteros? Precisava conferir isso pessoalmente!
Embora os números variem, bairros inteiros em cidades como La Paz, Cochabamba e Santa Cruz são dedicados a feiras de rua, com cerca de 250.000 pessoas vivendo desse comércio. Porém, em El Alto, “o negócio” atinge proporções surpreendentes.
Mas, o que eu encontrei em minha visita por lá?
Não espere encontrar um local limpo, arrumado e organizado. A feira se destaca pela sua desordem, falta de higiene e preços baixos. Vista seu melhor calçado de caminhada, reserve várias horas do seu dia e prepare-se para percorrer mais de 100 quarteirões espalhados por quase toda a cidade.
A feira é um patrimônio da comunidade local, fundada há mais de trinta anos (ninguém sabe a data exata) e já fechada algumas vezes pelo governo. Segundo os moradores, muitos produtos vendidos lá são roubados do centro de La Paz e revendidos, o que explica preços como 30 a 70 bolivianos para jaquetas e tênis.
A maioria dos itens é de segunda mão, ou seja, usados. Uma pesquisa sobre a realidade da Bolívia revelou que o comércio de roupas usadas movimenta 40 milhões de dólares por ano, com um total de 8.000 toneladas importadas anualmente, grande parte via contrabando.
Quem busca itens difíceis de encontrar na cidade vai à feira de El Alto, que acontece às quintas e sábados. São centenas de quarteirões repletos de acessórios para veículos, pneus, roupas variadas, relógios e, para quem tem apenas moedas, setores de comidas ou roupas usadas onde um par de sapatos pode custar até três bolivianos.
Quando visitei a feira, não comprei nada, pois não precisava de nada no momento. Passei o dia explorando suas quadras e ruas, voltando para casa cansado, mas satisfeito. Espalhadas pela feira, várias barraquinhas vendiam sopas, biscoitos artesanais, sucos de fruta e uma variedade de alimentos. Fome, aqui, só se você quiser!
Onde fica a feira?
A feira é ligada à cidade de La Paz a partir do teleférico.
Coloque no Google Maps: z, Panoramica, El Alto, Bolívia.
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POR FIM
Esse relato é 100% baseado na minha experiência e nas coisas que eu conheci por lá. Ninguém melhor para lhe dizer como é, do que quem foi, não é?
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