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Visitar Yapeyú é mergulhar em uma viagem no tempo e cercar-se de antigas fachadas, lanternas, ruas e museus que resgatam a herança jesuíta e constituem relíquias inestimáveis na memória coletiva da cidade.
A oferta turística se completa com as tradições de Corrientes, oferecendo os mais belos lugares para explorar, oferecendo ao visitante a reconstrução da etapa colonial da história argentina, explorando suas ruas e museus.
Reconhecido nacionalmente por ter sido o berço do Libertador San Martín. Fundado em 1626 pela Companhia de Jesus e ganhou importância no início do século XVII, quando se instalou no local a Redução Jesuítica de Yapeyú. Aqui os padres jesuítas se encarregaram da evangelização dos aborígenes, fundando uma das maiores igrejas missionárias, cujos pisos e bases de colunas estão expostos no Museu Padre Furlong.
Quanto custam os locais que falaremos no texto?
Ninguém merece ler blog que esconde a informação no meio de um longo texto né? Costumo colocar os preços de quando visita o local, sempre na moeda local, porém, a Argentina é um desafio diário, já que sua inflação é sempre galopante. Vou colocar os preços em real/dólar/peso e tentar aproximar ao máximo o valor que você encontrará. Apesar de os números mudarem bastante, no fim, ano após ano, o “valor pago” se mantém.
Museu Histórico: gratuito.
Museu Jesuíta: gratuito.
Casa Natal de San Martin: gratuito.
O Arco: gratuito.
El Higuerón: gratuito.
Qual a moeda da Argentina e qual cotação pegamos?
A Argentina usa Pesos Argentinos. Normalmente eu coloco aqui no texto em quanto nós trocamos o real x dólar, entretanto, fique atento, essas cotações mudam bastante. Como as cotações mudam muito, mas os preços acompanham, no fim, “fica sempre na mesma”.
Fizemos a troca do dinheiro pela última vez, em agosto de 2024 a 1 real por 240 pesos argentinos.
Alguns exemplos:
1,20 dólares equivalem a R$ 6,09.
2,70 dólares equivalem a R$ 13,71.
13,00 dólares equivalem a R$ 66,04.
Então, sempre que vamos ao mercado ou encontramos algum produto aqui na Argentina, multiplicamos o valor que encontramos por 5.
Horário dos locais:
Museu Histórico: 09h até as 19h.
Museu Jesuíta: 09h até as 19h.
Casa Natal de San Martin: 09h até as 19h.
O Arco: 24 horas.
El Higuerón: 24 horas.

CASA NATAL DE SAN MARTÍN
A poucos metros do centro de Yapeyú, o Templo Histórico resguarda as ruínas da casa onde nasceu o Libertador José de San Martín. Localizado entre a margem do rio Uruguai e uma extensa área verde, o espaço permite reviver os primeiros anos de vida de um dos maiores heróis da história argentina. Inaugurado em 1938, o templo foi construído em estilo colonial, harmonizando-se com a paisagem natural e o valor simbólico do local.
A antiga residência, situada no interior do templo, era habitada por Don Juan de San Martín e sua esposa, Doña Gregoria Matorras, quando ele assumiu como governador de Yapeyú em 1774. Foi nessa casa que José Francisco de San Martín passou sua infância até 1786, quando foi enviado à Espanha para estudar no Colégio dos Nobres de Madrid.






A construção preservada possui três cômodos e conserva paredes com 80 centímetros de espessura, feitas com tijolos e argamassa oriundos das missões jesuíticas. É um local de intensa carga histórica, onde o passado é vivido em cada detalhe da arquitetura.
MUSEU JESUÍTA
Fundado em 1978 no local da antiga igreja da redução, o Museu Jesuíta destaca-se por sua arquitetura inspirada nos azulejos octogonais típicos das missões jesuíticas. É um espaço de memória e valorização do passado missioneiro da região, com um acervo que inclui objetos litúrgicos, artefatos do cotidiano indígena e documentos históricos da redução de Yapeyú.
Ao lado do templo, há um centro de referência cuidadosamente restaurado com materiais originais das missões, que oferece informações e mapas para que o visitante possa explorar a cidade. Este espaço é essencial para compreender a relevância cultural e histórica da presença jesuítica na região do rio Uruguai.
MUSEU HISTÓRICO
Localizado dentro do Regimento de Granadeiros a Cavalo General San Martín, o Museu Histórico é composto por cinco salas que abrigam exposições sobre história e arqueologia. Entre os itens de maior valor estão uma roda de moinho e uma pia batismal da época jesuítica, uma maquete da Batalha de San Lorenzo, uma réplica do Sabre Corvo de San Martín e os móveis que o herói utilizou em Boulogne-sur-Mer.

No mesmo espaço, encontra-se o templo memorial inaugurado em 1938 para proteger o local de nascimento de San Martín. O edifício neocolonial abriga os restos da casa de Don Juan de San Martín e a urna com suas cinzas, guardada com honra por membros do Regimento de Granadeiros — corporação criada pelo próprio Libertador.
O local é também sede de homenagens internacionais, com placas de diversos países reverenciando o papel de San Martín. Em outra ala, o Museu Sanmartiniano apresenta documentos raros como ordens militares escritas de próprio punho pelo general, livros históricos e obras como El Santo de la Espada, de Ricardo Rojas.
O ARCO
Inaugurado em 1982, o monumento conhecido como “O Arco” homenageia os combatentes de Corrientes mortos na Guerra das Malvinas. Seu formato simboliza a ausência — tanto dos soldados caídos quanto da soberania argentina nas ilhas. Os nomes dos heróis estão gravados em placas de bronze nos pilares que sustentam o arco.




Além de representar uma ferida ainda aberta na história do país, o monumento remete a uma promessa: a de completar sua construção quando a soberania for recuperada. Cada lado do arco traz inscrições com nome, patente e unidade militar dos combatentes, tornando-se um dos memoriais mais importantes da província.
EL HIGUERÓN
Conhecida também como Ibá Poy, esta figueira centenária tem cerca de 300 anos e é considerada um monumento histórico nacional. A árvore foi testemunha das brincadeiras da infância de San Martín e, por esse motivo, carrega um valor simbólico inestimável para a cidade de Yapeyú. No centro da cidade, há uma réplica do Higuerón na praça principal que leva o nome do herói.
Mais do que uma árvore, o Higuerón é um elo vivo com o passado. Ele evoca a memória de uma época colonial e mantém vivo o vínculo afetivo entre a natureza e a história. Tornou-se um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, encantando os visitantes que desejam sentir a presença do Libertador em sua forma mais humana e íntima.
POR FIM
Eu odeio falar de coisas que eu nunca conheci e nunca experimentei, por isso, esse relato é 100% baseado na minha experiência e nas coisas que eu conheci por lá. Ninguém melhor para lhe dizer como é, do que quem foi, não é?
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