Sobre o Peru (e o Vale Sagrado), leia também
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Nos arredores de Cuzco, à sombra da Cordilheira dos Andes, está um dos lugares mais especiais para se visitar no Peru: o Vale Sagrado dos Incas. O nome já sugere a importância que este enclave teve no seu passado glorioso, e que ainda hoje se faz sentir.
Quer saber o que o espera em uma excursão pelo Vale Sagrado dos Incas? Contarei um pouco mais de como foi a nossa experiência visitando este local incrível. Caso você queira, existem vários outros posts aqui sobre esses locais.
Spoiler: você conhecerá alguns dos sítios arqueológicos mais incríveis do país, testemunhas eternas do enorme conhecimento agrícola, astronômico e arquitetônico dos Incas.
Quanto custam os locais que falaremos no texto?
Ninguém merece ler blog que esconde a informação no meio de um longo texto né? Por isso, aqui vão os valores em Soles (a moeda peruana) que eu paguei em julho de 2023 e a conversão em real.
Chinchero: está dentro do bilhete turístico (130 soles inteira ou 70 parcial).
Salinas de Maras: 10 soles.
Moray: está dentro do bilhete turístico (130 soles inteira ou 70 parcial).
Ollantaytambo: está dentro do bilhete turístico (130 soles inteira ou 70 parcial).
Qual a moeda do Peru e qual cotação pegamos?
A moeda oficial no Peru em 2023 é o Sol Peruano (Soles no plural). Nós optamos por fazer a troca de dinheiro através da Western Union, um sistema financeiro que tem nos servido bastante enquanto estou digitando este texto.
Fizemos a “troca” do dinheiro no dia 14 de julho de 2023 e pegamos uma cotação de 1 real para 0,70 centavos de sol peruano. Ou seja, todo valor que vemos aqui no Peru precisa ser dividido por 0,7.
Alguns exemplos:
10 soles equivale a R$ 14,28.
70 soles equivale a R$ 100,00.
35 soles equivale a R$ 50,00.
Então, sempre que vamos ao mercado ou encontramos algum produto aqui no Peru, dividimos o valor que encontramos por 0,7.
Horário dos locais:
Chinchero: 7h até as 18h.
Salinas de Maras: 06 até as 18h.
Moray: 8h30min até as 17h
Ollantaytambo: 7h até as 17h
COMO CHEGAR AO VALE SAGRADO
Há duas maneiras principais de explorar o Vale Sagrado: com um passeio organizado, que inclui transporte, guia e refeições (como escolhemos fazer), ou de forma independente. Pesquisamos bastante as vantagens e desvantagens de cada opção.
Os passeios geralmente são feitos em micro-ônibus para grupos de 15 a 25 pessoas, partindo de Cusco com paradas programadas. A maioria prefere a versão completa do tour, que inclui paradas em Maras e Moray.
Optar por um passeio guiado significa ter acesso ao conhecimento de um guia especializado na cultura Inca, o que facilita muito a experiência. Entretanto, perde-se um pouco da liberdade de explorar cada local no seu próprio tempo.
Viajar por conta própria exige mais planejamento, disposição e dinheiro. Um único dia requer negociar com táxis e abrir mão de guias. Para quem prefere liberdade, o ideal é se hospedar em Urubamba ou Ollantaytambo e explorar aos poucos.
O Bilhete Turístico é indispensável para visitar as atrações. Ele cobre 10 dias de visita e pode ser comprado nas bilheterias locais.
CHINCHERO






Antiga residência do Inca Túpac Yupanqui, Chinchero encanta pela paisagem e por suas ruínas bem preservadas. Os terraços e paredes incas foram reaproveitados pelos colonizadores para erguer a Igreja de Nossa Senhora da Natividade. O mural da fachada principal narra a vitória do Vice-Reino sobre Túpac Amaru II.
PISAQ
No topo da cordilheira que protege o rio Vilcanota, camuflados entre a cor da terra e a vegetação, encontramos as ruínas de um antigo e importante povoado inca. A zona arqueológica está dividida em várias seções: primeiro os terraços que se estendem pela encosta do morro, e onde os Incas cultivavam batata andina, quinoa, milho…
E depois a própria cidadela, que guarda vestígios de templos, casas e ruas por onde se pode caminhar com um pouco de cuidado. Se você olhar para a montanha ao fundo, poderá ver um conjunto de cavidades ou nichos artificiais que formaram o maior cemitério do império Inca.
OLLANTAYTAMBO
Se continuarmos rio abaixo chegaremos à joia da coroa do Vale Sagrado dos Incas. Ollantaytambo poderia ser considerada uma pequena Cusco, que serviu de cidade de trânsito para expedições a caminho da capital. Também tem funções defensivas (os Incas estavam longe de ser os únicos povos indígenas da região…), funções cerimoniais, administrativas e agrícolas.






O que mais chama a atenção em toda a visita é o lendário Templo do Sol que, embora inacabado, impressiona pelas enormes rochas que serviram para a sua construção. E pelas suas vistas sobre o Vale!
MARAS
Embora não tenha nenhuma ligação com o mundo Inca, esta cidade é uma das estrelas de visitação do Vale Sagrado por um motivo: as fotogênicas Salineras de Maras. É uma rede de milhares de piscinas (são mais de 3.000) únicas no mundo, que são exploradas pela comunidade local e produzem sal de excelente qualidade.






Para entrar no seu mirante você terá que pagar 10 soles (não inclusos no ingresso turístico), mas sem dúvida vale a pena.
MORAY
E como podemos esquecer este outro lugar fascinante para ver no Vale Sagrado dos Incas? O sítio Moray é o melhor exemplo de como os Incas dominaram a arte da agricultura. Esses terraços circulares eram um enorme laboratório experimental ao ar livre.
E em cada um dos níveis que formavam essas plataformas, os Incas conseguiram criar um microclima diferente, para verificar quais eram as melhores condições climáticas para uma determinada cultura.
É importante lembrar: Todos os pontos visitados em um passeio pelo Vale Sagrado estão a uma altitude considerável (acima de 3.000 ou 3.500 metros), por isso é fundamental passar alguns dias em Cusco primeiro para se aclimatar.
Lembre-se: a altitude elevada (acima de 3.000m) exige aclimatação em Cusco antes de visitar o Vale Sagrado.
POR FIM
Esse relato é 100% baseado na minha experiência e nas coisas que eu conheci por lá. Ninguém melhor para lhe dizer como é, do que quem foi, não é?
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