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VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE TUNJA?

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As paisagens verdes que circundam a estrada que vai de Bogotá a Tunja parecem tiradas da mistura de cores da paleta de um pintor. Estas terras férteis, onde abundam vales e montanhas suavemente onduladas, abrigam a capital do departamento de Boyacá. A cidade foi fundada em 6 de agosto de 1539, um ano depois de Bogotá, em uma aldeia indígena Muisca.

Protagonista da história da formação da república, numerosos acontecimentos de importância política e militar ocorreram em Tunja e seus arredores que forjaram a independência do país, a tal ponto que foi considerado entre os líderes da época para estabelecê-la como capital da nação.

A importância cultural da cidade se confunde com a bela paisagem e a hospitalidade e tenacidade do povo boyacá. Esta sinergia é a desculpa perfeita para passar algumas horas em um passeio de bate e volta de Bogotá.

Quanto custam os locai que falaremos no texto?

Ninguém merece ler blog que esconde a informação no meio de um longo texto né? Por isso, aqui vão os valores em Pesos Colombianos que eu paguei em novembro de 2023 e a conversão em real.

A ponte: gratuita.

Catedral da cidade: gratuita.

Igreja de Santo Domingo: gratuita.

Museu de Santa Clara: 1 dólar.

Museu Casa del Fundador Gonzalo Suárez: gratuito.

Igreja de Nossa Senhora do Milagre: gratuita.

Qual a moeda da Colômbia e qual cotação pegamos?

A moeda oficial na Colômbia em 2023 é o Peso Combiano. Nós optamos por utilizar a Wise, tanto na função cartão de débito como para o saque efetivo de dinheiro. Temos um post específico somente sobre a Wise aqui no blog.

Além da Wize, também fizemos a “troca” de dinheiro na Western Union, outro prestador de serviço que já comentei aqui no blog. Fizemos a “troca” do dinheiro dia 23 de outubro de 2023 e uma outra vez no dia 16 de novembro de 2023. A cotação média estava em 800, ou seja, 800 pesos valem 1 real. Logo, todo valor que vemos aqui na Colômbia precisa ser dividido por 800.

Alguns exemplos:

720 mil pesos equivalem a R$ 900,00.

3500 pesos equivalem a R$ 4,37.

25800 pesos equivalem a R$ 32,25.

Então, sempre que vamos ao mercado ou encontramos algum produto aqui na Colômbia, dividimos o valor que encontramos por 800.

Horário dos locais:

A ponte: 24 horas.

Catedral da cidade: 07h até as 19h.

Igreja de Santo Domingo: 08h até as 17h.

Museu de Santa Clara: 09h até as 16h30min.

Museu Casa del Fundador Gonzalo Suárez: 09h até as 11h e das 14h até as 16h.

Igreja de Nossa Senhora do Milagre: 09h até as 17h

A PONTE

Antes de chegar a Tunja por via terrestre, vindo de Bogotá, há um local emblemático da cidade: a Ponte Boyacá, um monumento declarado Patrimônio Cultural da Nação, situado no Campo de Boyacá.

Foi nesse local que ocorreu a última batalha da guerra pela independência, a Batalha de Boyacá, em 7 de agosto de 1819. O pequeno rio Boyacá, ou Teatinos, foi o cenário onde a liberdade e a soberania do país foram conquistadas.

Em homenagem à ponte que ali existia, foi construída uma nova, maior, com um caráter simbólico, para que a bravura dos soldados seja eternamente lembrada. A apenas catorze quilômetros de Tunja, este é um ponto de parada ideal para visitar diversos monumentos e locais, como o Monumento Bolívar, o Arco do Triunfo, o edifício circular ou Ciclorama, o Obelisco da Liberdade, a Plaza de Banderas, a Casa de Teja, o busto do Coronel Cruz Carrillo e o monumento a Pedro Pascacio Martínez. Todos oferecem imagens belíssimas para fotos patrióticas.

Fizemos a visita em um domingo ensolarado e posso afirmar que valeu muito a pena! Foi uma experiência incrível!

Seu nome oficial é Campo de Boyacá, embora seja mundialmente conhecida como Ponte Boyacá. Este local, também chamado de Altar da Pátria dos Colombianos, talvez tenha o maior valor histórico para o país e foi declarado Patrimônio Cultural da Nação.

Além disso, há diversos restaurantes e cafés ao redor, onde você pode saborear as delícias gastronômicas de Boyacá.

HISTÓRIA, HISTÓRIA E MUITA HISTÓRIA

O Centro Histórico de Tunja é ideal para uma caminhada tranquila e para aproveitar a cidade. Devido à sua extraordinária beleza, foi declarado Monumento Nacional. Casarões coloniais se alternam com imponentes igrejas do século XVI.

Tunja, envolta por uma névoa mística e com um clima agradável, encanta os visitantes. Para os apaixonados por turismo religioso, a capital de Boyacá abriga quatorze grandes igrejas que são verdadeiras joias da arquitetura colonial; templos católicos de beleza singular.

Em primeiro lugar, destaca-se a Igreja Catedral de Tunja, de estilo gótico e neoclássico, a mais antiga do país (1562). A Catedral Basílica Metropolitana de Santiago de Tunja, localizada no coração do Centro Histórico, na Plaza de Bolívar, é consagrada ao apóstolo Santiago el Mayor. Com uma torre única e três naves, este templo foi declarado Monumento Nacional em 1959.

Entre as 14 capelas e igrejas coloniais que você não pode perder estão:

A Igreja de Santo Domingo, onde se encontra a Capela do Rosário, considerada a “Capela Sistina da América Latina” devido à sua grande beleza e à riqueza artística que a compõe. A capela, com suas cores escarlate e douradas, é uma das mais importantes do continente. Ao entrar no templo de três naves, construído em 1560, o visitante é surpreendido pela ornamentada exposição artística, com destaque para o retábulo, as pinturas murais da vida de São Domingos e a talha revestida a folha de ouro, um legado do império espanhol. Não deixe de conhecer o barroco americano que é um dos maiores destaques da região.

A Capela e Museu de Santa Clara la Real, construída em 1571 como parte do primeiro convento de clausura de Nova Granada. Este espaço abriga mais de oitenta objetos de arte de imenso valor, incluindo coleções de óleo sobre tela de artistas renomados como Vázquez y Ceballos, Angelino Medoro e Francisco Di Pozo. A talha em madeira e os retábulos revestidos a folha de ouro fazem deste claustro um belo exemplo de arte colonial.

A Igreja de Nossa Senhora do Milagro del Topo, um santuário mariano dedicado à Padroeira de Tunja, abriga uma bela tela de 1628.

Se você é apaixonado por arquitetura colonial, não pode deixar de visitar o Museu Casa del Fundador Gonzalo Suárez Rendón, que atualmente abriga a Secretaria de Cultura e Turismo de Tunja. Este casarão, construído por mais de três mil indígenas, é um exemplo da vida da aristocracia Tunja do século XVI. Foi o centro das reuniões políticas e sociais da alta sociedade da época e é a única casa preservada de um fundador na América Latina. Muitos conquistadores passaram por aqui.

Tunja, além de ser o berço da independência do país, foi também o berço da população ancestral Muisca, conhecida como Tchunza, que significa “homem poderoso”. Nesse território, os Zaques, governantes locais, eram adorados como filhos do Sol.

Na montanha de San Lázaro, encontra-se o Santuário de Zaque de Hunza, composto por dois monólitos esculpidos pelos Muiscas a partir de uma grande pedra da montanha. Alinhados para o leste, esses monumentos sugerem que os Muiscas ali adoravam o deus sol e realizavam cerimônias religiosas. Este local faz parte do patrimônio histórico da cidade e oferece uma experiência ecológica, onde o contato com a natureza e a narração dos mitos indígenas pelos guias transportam os visitantes para os tempos pré-colombianos.

Outro local sagrado para os Muiscas que você não pode perder é o Pozo de Hunzaúa ou Donato, uma lagoa de água fria, cercada por um caminho de pedras. Ali, você pode admirar os restos das colunas do templo construído pelos Muiscas em honra ao deus sol. O local é embelezado com cabanas que preservam a arquitetura da época, além de objetos arqueológicos encontrados no local.

Um dos encantos do parque é a tradição oral que conta a trágica lenda sobre a origem do poço. Segundo a história, ele surgiu da raiva de uma mãe ao descobrir o amor incestuoso do cacique Hunzaúa por sua irmã. Também se diz que os indígenas jogaram seus itens de ouro na lagoa para que os espanhóis não os encontrassem, e mais tarde, um espanhol chamado Donato tentou secá-la sem sucesso, sem encontrar nenhum objeto de ouro.

POR FIM

Esse relato é 100% baseado na minha experiência e nas coisas que eu conheci por lá. Ninguém melhor para lhe dizer como é, do que quem foi, não é?

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Uma resposta para “VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE TUNJA?”

  1. […] Você já ouviu falar de Tunja? […]

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